A saúde pública oficial de BC foi notícia recentemente por conta de uma farmácia fechada pelo período de um ano em uma sala alugada ao lado da agência da Caixa da Quarta Avenida. Mas a saúde oficial é muito mais do que isso. Na verdade nunca existiu uma política de saúde durante todo o período de governo ERD.
Assim que foi eleito o novo prefeito em 2008, ERD herdou o pepino de um hospital inaugurado às pressas pelo tucanos para angariar votos na eleição. Não deu certo e o novo prefeito ao invés de buscar soluções fez o contrário. Subiu no palanque para discursar contra os tucanos. Uma das situações mais vulneráveis que o Dna. Ruth oferecia era o não isolamento do ambiente do aparelho de raio x. A reclamação de funcionários da saúde é de que até hoje não foi reparada a situação e que o aparelho de raio x não está em funcionamento não sei ao certo se pifado ou por conta do não isolamento. Aliás, raio x só mesmo na unidade 24 horas da Barra, aquela localizada embaixo de uma loja de lanchas inaugurada pelo prefeito ERD com toda pompa.
Seu primeiro secretário foi José Roberto Spósito, médico considerado aqui em BC pela sua história como médico e ex-vereador. Spósito acreditava que algo poderia acontecer com a novidade, mas acabou mesmo entrando numa enrascada com seu nome envolvido até em CPI graças a ainda não esclarecida administração do Dna Ruth pela Cruz Vermelha.
A portinha da farmácia que funciona
As trapalhadas vieram em sequência. Passaram por lá outros secretários, mas nos corredores da secretaria é a Sabrina, esposa do prefeito, quem manda. Marco Túlio, um dos nomeados secretário, pessoas mais próximas do prefeito afirmam que sequer ele o conhecia. Acabou Marco Tílio vendo seu nome envolvido na Operação Trato Feito. O atual, Dr Décio, é médico público, atende nas unidades do município e deve conhecer muito bem todos elas. Ele sabe que está tudo muito abandonado, sem direção, sem rumo. No NAI, três dias de chuva o pátio enche de água. Os idosos tem que se virar para chegar e ainda aguardar sua vez em bancos localizados em um corredor improvisado de sala de espera. Dr Décio, contam os mais chegados, tem pretensão política na vizinha Camboriú; pouco aparece na mídia porque não tem muito o que falar. Falou agora na denúncia da farmácia fantasma dizendo que calma que ela vai abrir (não nestes termos), quando, na verdade, o prefeito deveria é devolver estes quase 100 mil gastos para os cofres públicos.
Enquanto a farmácia continua assombrando, as duas farmácias localizadas na 1500 se viram como pode. A minúscula farmácia para distribuição de medicamentos judiciais e excepcionais (tipo uma garota cujo tratamento custa 50 mil reais por mês) e a farmácia municipal, no outro lado da 1500. Passei meia hora na farmácia minúscula para pegar um remédio. Como estava cheia – a farmácia – e esperei umas 12 senhas fiquei observando quem era chamado para receber o medicamento. Alguns deles eram informados que não havia o remédio. O cidadão fazia aquela cara de tristeza e desânimo com a maldita vida que não lhe permite viver. No último mês 50 medicamentos de 100 pacientes não estavam disponíveis, inclusive o que fui pegar. A farmácia municipal foi inaugurada em 2003 e de lá para cá nada foi feito. Pelo contrário. Assistiram o prédio deteriorar sem nenhuma providência. Os remédios que estavam lá estocados tiveram que ser transportado para outro local. Motivos: mezanino com infiltrações que já podem estar comprometendo o prédio.
É assim que funciona a saúde. A moda bangu. Como poderia ser a moda c… ou nas coxas.