Faltando praticamente um ano para as eleições municipais as oposições agem nos bastidores sem conexões que possam afirmar que há uma unidade. Todas estas oposições sabem que, juntas, vencem as eleições conforme o monitoramento do desejo da população que quer mudança, inovação e renovação mais do que tudo. Está de saco cheio com a política envelhecida e revelada corrupta ritmada pelo prefeito ERD.
Quando se fala em oposição o processo passa necessariamente por quatro partidos: o PSDB na condição de maior partido da cidade que tem uma história centralizada na figura de Leonel Pavan; o nanico PSB que se habilita no processo por contar nas suas fileiras com Fabrício Oliveira, campeão de votos nas últimas eleições que participou; o PR, parceiro do PMDB no governo até “ontem” e que hoje prega a mudança com pré candidato declarado na figura de Carlos Humberto e o PSD, partido pequeno em BC, mas com uma cacicada atuante e que recebe Maurício Skudlark como residente.
Neste período de final de ano todos afirmam que estão conversando, mas nenhum deles têm muita convicção disso. Na verdade, as ações oficiosas revelam-se excludentes e não de atração. Os soldados dos partidos – aqueles que se expõem em redes sociais e botequins – procuram desconstruir uma liderança que muito provável poderá ser um aliado na campanha eleitoral. Este comportamento só reflete o que pensam estes líderes políticos colocados como pré candidatos. Fabrício e Carlos Humberto querem ser prefeitos e irão até o fim em busca da cabeça de chapa de qualquer composição. Leonel Pavan não sei ao certo – acho que não é candidato – mas deverá continuar a criar expectativa na população até para valorizar o passe de seu partido na construção de uma chapa de oposição. O PSD, partido do governador e do presidente de Assembléia, tem políticos, mas não tem militância. Recentemente, o deputado Maurício Skudlark anunciou seu domicílio eleitoral em BC. Entretanto, o vereador Claudir Maciel já se manifestou nome a ser indicado pelo partido, inclusive mapeando uma pesquisa para medir a sua aceitação junto ao eleitorado.
Então é assim. As oposições não mastigam o mesmo chiclete. Muitos chicletes ainda serão mastigados para se chegar ao sabor comum que talvez não se encontre. E é bem isso o que Pirica muito deseja.