O empresário Jorge Caseca assinou uma nota a imprensa que tomei conhecimento pelo site do JP3. Ele trata de um relacionamento rompido entre seus interesses privados e a irresponsabilidade pública da prefeitura e Conselho da Cidade, representado pela famigerada Praça do Cidadão.
O projeto foi concebido em gabinete. Um prédio para Caseca e um centro administrativo público ao lado. Esta bizarrice foi batizada de Praça do Cidadão. Esbarrou na Câmara, isto há dois anos e não se falou mais nisso. Mas, como toda irresponsabilidade deixa rabo, o terreno da família Caseca foi congelado e ele quer de volta sem qualquer ônus para a prefeitura. O projeto está na Câmara e não anda por conta de pedido de vista, retirada de pauta…
De saco cheio, Caseca disparou sua metralhadora giratória e usou de “metáforas” na forma de acusações. Na nota chama o presidente da casa de bunda mole – literalmente “não se vê um presidente com pulso firme”; os vereadores de ladrões – literalmente “os vereadores criam dificuldades (…) com o nítido propósito de vender facilidades” e, totalmente fora do contexto, o aventureiro petista José Gregolim de caloteiro – literalmente “este mesmo cidadão que ficou devendo em várias lojas do comércio de Balneário Camboriú”.