Hoje fui convidado pelo Ike Gevaerd para acompanhá-lo para uma sessão de fotos dos cursos de rios de BC. E fui. Primeiro fomos até o Rio Camboriú para fotografar o que chamamos de Galeria Rondinha, em homenagem ao gênio que criou aquilo lá para acabar com as línguas negras da região sul da praia. Decidiu só transferir a poluição para o Rio Camboriú. Na saída da galeria um jorro de água escura e fétida.
De lá fomos até a divisa entre o Amores e Brava marcada pelo Ariribá, um curso quase sumido pela vegetação que poderia ser urbanizado. Ficaria bem interessante. Na sequência o Canal do Marambaia, onde, segundo o Ike, um candidato que se diz defensor das águas quer urbanizar aquela área tubulando o canal. A água do Marambaia é cinza e fedida muito por conta do “reforço” de putrefas da obra que transferiu as línguas pretas da região norte da praia central. Um pouco mais adiante há o encontro das águas do Marambaia de um curso que vem do Bairro das Nações. Tudo muito escuro e fedorento.
Fomos em direção ao Peroba, divisa de BC e Camboriú. Paramos na Sexta Avenida em estado de abandono, assim como as águas do Peroba, escuro, feio, fedorento. O fim do roteiro foi a região mais fedorenta de BC: São Judas e Barra. O Rio das Ostras corta o São Judas. O fedor é permanente especialmente nos finais de tarde como nos falou ma moradora. Por fim, o curso que corta a Barra. Nasce no morro das pedreiras e passe bem pelo centrinho daquele bairro. Fede demais.
A reportagem completa sobre nossos cursos de rio você pode ler na coluna do Ike Gevaerd, sábado no impresso do Página 3. Candidatos não adianta falar em duplicação da faixa de areia se nossos cursos de rios agonizam.