O Projeto Cinema no Rio chega ao final de seu roteiro. A mineira Ibiaí tem 7 mil habitantes. A falta de chuvas, aliada ao desmatamento, queimadas e assoreamento, vem fazendo com que as águas do São Francisco baixem a níveis alarmantes. Com isso, trechos de areia, chamados de “croas”, aparecem no leito do rio. Há também algumas ilhas ao longo do rio, como essa, em Ibiaí, onde agricultores plantam abóbora, feijão, fava e outros produtos. Em 2016, no entanto, a maior parte da safra se perdeu por causa da falta de chuvas.
A última parada é em Pirapora, cidade com 56 mil habitantes e de um principais polos econômicos do norte do Estado de Minas Gerais. Em Pirapora, pessoas se reúnem num “parque aquático” às margens do São Francisco, cujas águas abastecem as piscinas do local. Frequentadores reclamam da sujeira da água, e alguns fazem questão de falar sobre o tempo em que o nível do rio era bem mais alto.
E com Pirapora encerra o Projeto Cinema no Rio. O fotógrafo André Teixeira acompanhou a expedição registrando em fotografias todas as paradas da equipe do projeto, cujo objetivo foi de levar cinema às populações ribeirinhas do Rio São Francisco.