Deuses sem Homens, de Hari Kunzru, tem o misticismo como pano de fundo para contar a dramática história de um casal com um filho autista. Os capítulos alternam passado e futuro. Você está em 2008 como pode estar em 1778, ou nos anos vinte, cinquenta, setenta.
Este vai e volta exige que a leitura seja rápida para não se confundir entre fatos e personagens. Quem tem o hábito de ler sem pressa, Deuses sem Homens é um pé no saco. O argumento também não ajuda. O leitor espera muito mais do que um crise de um casal mal resolvido na questão religiosa e seu filho autista.