Em um bate papo semana passada, o prefeito Fabrício Oliveira falava sobre a atuação do governo no calçadão da Central e outras iniciativas que pretende desenvolver com a participação das entidades de BC.
Citou o exemplo do calçadão onde busca transformar aquele espaço em um verdadeiro atrativo muito além do conceito do capeta que rege aquela área. Para isso, Fabrício e seu governo vem monitorando algumas iniciativas como o horário de funcionamento dos bares que, num primeiro momento, foi para meia noite e, depois, para uma da manhã e agora duas da manhã. Sempre buscando o diálogo com os comerciantes daquele espaço.
Fabrício quer convencer os comerciantes do calçadão que é preciso criar um conceito para aquela área e deu o exemplo do Passeio San Miguel. “Vou no San Miguel, mas não vou no calçadão”, comentou ele dando a entender que é preciso “dar uma cara” ao calçadão para que volte a ser um ponto de atração na cidade. Não nestas palavras, mas do jeito que está, o prefeito considera o calçadão um pavio aceso pronto para explodir, em função do alto consumo de bebida alcóolica e o fato de circularem muitos carros em função de uma garagem cujo acesso é pelo calçadão. Aquele espaço deverá passar por uma repaginada com a fiação sendo transferida para o subterrâneo e a criação de um conceito sempre em parceria com os comerciantes.
Assim como o calçadão, FO quer envolver entidades para outras iniciativas. A certa altura da conversa foi citado o CDL e lhe perguntaram se o CDL não estaria meio desacreditado. Ele respondeu que as entidades ficam e as pessoas passam. Com a liderança do poder público, a valorização da sociedade civil organizada o perfil da cidade será fortalecido. Depois de um governo marcado pelo isolamento e a fragmentação das instituições, FO quer justamente fazer o contrário: mais participativo e ouvindo os anseios de cada setor produtivo da cidade.
Foto: Ivan Rupp