Orçamento apertado, gabinetes dos vereadores mais apertados ainda, mas a possibilidade de redução do número de vereadores para a próxima legislatura, nem pensar.
Foi essa a impressão deixada pelo presidente da casa, Roberto Souza Júnior, no encontro realizado com o Observatório Social. Como já é do conhecimento público, o primeiro ato do vereador Moacir Schmidt na atual legislatura foi propor a redução do número de vereadores. Até agora conseguiu o apoio de mais dois vereadores, número bastante reduzido para a proposta ser transformada em projeto de lei. Já ouviu alguns absurdos sobre a não adesão. Uma delas: muito cedo para se discutir a redução. Souza Júnior revelou outra situação ao Observatório não manifestada até então. Segundo ele o assunto ainda não é tratado abertamente, visto que alguns parlamentares entendem que a representatividade aumenta com número maior de vagas, além de abrir mais chances para novas lideranças se elegerem.
Roberto Souza Júnior esclareceu que o repasse da prefeitura para a Câmara Municipal é de 5,75% sobre o orçamento próprio do Executivo e representa, em 2017, o total de R$ 17,5 milhões. “Pode até ocorrer redução deste percentual se houver aumento de arrecadação, visto que a folha de pagamento compromete 70% da receita atual e está no limite prudencial previsto na Lei de Responsabilidade”, explicou o presidente da Câmara. Por aí. Pão e água, mas o número de vereadores pouco provável que seja reduzido. E os minúsculos gabinetes sendo frequentados por seis pessoas, sem contar as visitas.
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Verdadeiro cabides de emprego, dividindo salários. Uma vergonha legal, porém imoral. Nojo