Quando chego sobre a Colombo Salles avisto a Hercílio Luz em obras. Já nem sei mais se de novo ou ainda. Segue o fluxo pela Beira Mar em direção ao Campus da UFSC e dou de cara pro Palácio da Agronômica, uma velha e carcomida cultura do governador ter o privilégio de morar em um palácio cercado de policiais e um staff de empregados a sua disposição.
Quanto custa manter uma mansão daquela chamada de palácio como uma questão meramente semântica?
Sigo o fluxo em direção ao CIC, meu destino final. Faço o que tenho que fazer na FCSC e aproveito para conferir uma exposição que ira começar horas depois. Tratava-se de um intercâmbio cultural entre Floripa e uma pequena cidade argentina envolvendo três artistas plásticos.
Luciano Martins representava os catarinas. Chamou minha atenção a obra de uma argentina chamada Patrícia conforme mostra a foto. Deu. Me fui.
Retorno em direção ao centro por dentro e dou de cara com o famoso presídio dentro da cidade. Coisa louca isso. A região toda ocupada por residências, prédios, comércio, congestionamentos de carros e por detrás do muro estão os excluídos sociais.
Até que num sinaleiro numa das esquinas de Florianópolis dou de cara com um representante da terra de gigantes. Florianópolis é do caraio mesmo.