O Brasil caminha, e rápido, em direção ao extremismo, seja ele de esquerda ou de direita. As nossas instituições estão ameaçadas com as candidaturas de Jair Bolsonaro e Lula da Silva. Ganhando um ou outro as chances de um regime de exceção são reais. Parte da imprensa mais moderada tipo Veja e o site conservador Antagonista reagem ao “lançarem” o nome do produto da Globo, o coxinha Luciano Huck. Na análise dos marqueteiros (sempre eles), Huck é o único não político que se apresenta capaz de evitar um extremismo.
O cenário brasileiro é assustador quando se acompanha um post de grandes mídias como uma Folha de São Paulo ou a Piauí nas redes sociais. A lista de comments é interminável sem qualquer compromisso de um debate construtivo sobre o tema em voga. É um cenário de guerra de frase e palavras (chegam a “cuspir no pé” para uma briga). Uma baixaria sem fim que revela o caráter beligerante que vive o país. Moral relativa, ética idem suportam os argumentos dos seguidores de Bolsonaro (“ignorantemente” tratado como Mito) bem como dos sempre mal humorados lulistas, aquele condenado pela justiça que fez campanha eleitoral descaradamente percorrendo o país em suas caravanas.
Enfim, em meio a falência moral dos atores políticos ironicamente colocada na mesa pela Operação Lava Jato não resta saída para o país e para aqueles que não querem uma ideologia para viver.
Fotos: Sites oficiais de Lula e Bolsonaro