O Brasil está paralisado por conta da greve dos caminhoneiros por todo o país. Por ser um país que depende das estradas, a paralisação representa desabastecimento de tudo. Do combustível à comida que você come.
Enquanto isso, a Agência Brasil publica sobre a regulamentação do Fundo Eleitoral público de R$ 1,716 bilhão para financiar campanhas eleitorais.
Anote aí o descalabro que está sendo cometido: “A legenda que mais receberá recursos será o MDB (13,64%), que deve ficar com R$ 234,19 milhões. O segundo partido que receberá mais recursos será o PT (12,36%), com R$ 212,2 milhões, seguido por PSDB (10,83%), com R$ 185,8 milhões; PP (7,63%), com R$ 130,9 milhões; e PSB (6,92%), com R$ 118,7 milhões. Partido Novo, PMB, PCO e PCB (0,57%) serão as legendas com menos recursos do Fundo Eleitoral, tendo direito a R$ 970 mil cada”, informa matéria da Agência Brasil.
Isto quer dizer que a classe política continua com seus privilégios enquanto o Brasil incendeia. O cenário está desenhado para radicalismos nada afeitos a democracia.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Fotos Públicas