No turbilhão de trapalhadas recentes do governo Fabrício de Oliveira a exoneração forçada de 150 colaboradores foi a mais traumática, afinal a máquina ficou manca mesmo com os exonerados querendo trabalhar de graça (uma ilegalidade sem tamanho). A toque de caixa foi produzido o Projeto de Lei 16 que “esquenta” constitucionalmente todos os cargos. Na pressa conseguiram nivelar o quadro de chefia por baixo. A grande maioria das qualificações elencadas foi de nível médio. Algumas das funções, pasmem, qualificação ALFABETIZAÇÃO. O que se presume que funcionários públicos em BC podem ser comandados por alfabetizados.
Fui alertado por um live do Nilton Biechvel, radialista da Camboriú (a Nova e abençoada Camboriú). Niltão estava indignado, afinal é também funcionário público. Então procurei saber com mais detalhes a respeito desse projeto de lei. Falei com pelo menos cinco fontes da prefeitura perguntando quem seria o responsável. Uma das fontes saltou fora: “Eu que não fui”. Os demais falaram sobre o assunto. Trocando um miúdos. Por existir um reforma na Câmara, para o projeto tampão não se pensou na qualificação de cada cargo. Então, por exemplo, a foto que ilustra a matéria. Diretor técnico/pedagógico. Qualificação: Ensino médio. Procurei saber o por que disso. Na reforma a qualificação é terceiro grau e que está ocupando o cargo tem mestrado. Sim, e daí? Se o prefeito quiser coloca alguém com ensino médio.
Se eu cruzar as informações elas meio que não batem, mas tudo certo, isso é detalhe de um governo que não tem unidade entre as secretarias. O que não pode é ficar o Fabrício apanhando toda semana. Antes de seguir para a Câmara seria simples alterar todas as qualificações. Evitaria todas as demagogias proferidas por vereadores que nunca se preocuparam com a cidade e as críticas – muitas – nas redes sociais, Facebook e muito Whats.