BC Port, Taroii e governo investem no rio poluído
Ultimamente o Rio Camboriú vem sendo o centro das atenções da iniciativa privada e poder público. Projetos de despoluição? Nada! Eles prometem o paraíso, mas esquecem de combinar com as poluídas águas do Rio Camboriú.
A prefeitura já desapropriou áreas às margens do Rio Camboriú para criar o parque linear ali onde está a ponte da BR-101, aliás, as pontes da BR-101, são duas e estão programadas mais duas. Teremos um parque linear coberto (??) e com o fedor insuportável daquela área. Por baixo, por baixo gastaram uns 12 milhões de reais com desapropriações. Poderia investir na despoluição do Rio Camboriú.
O BC Port tem o melhor designer da região. Seus videozinhos de internet são os melhores. Tudo perfeito, coisa de primeiro mundo. O mais recente foi o barquino de turistas circulando pelo leito do Rio Camboriú para chegar até a cidade de Camboriú. Coisa mais linda. Só que o videozinho não tem cheiro e as águas são manipuladas. O responsável pelo projeto BC Port que me parece bem endinheirado poderia investir na despoluição do Rio Camboriú antes de produzir fantasias no computador.
Por fim, reapareceram as torres em área de mangue bem na margem oposta onde está programado o parque linear. Por anos aquele mangue resistiu das mentes perversas ($$$). O projeto das torres agora vem com um apelo: a boite do Baturité (?!?!). Seria para se adequar a legislação? Se depender da repercussão da notícia, a boite não dura muito. Vi um comentário muito divertido num site: “Minha vó vai na inauguração”. E outros comentários também que questionam a validade do revival. O fedor permanece.
Como a foto mostra, no leito do Rio Camboriú muito já se praticou essa modalidade esportiva que não sei o nome. Até eu, quando jovem, tentei ficar em pé no esqui – e não consegui. Hoje o rio é poluído. Poderia ser um vetor turístico como em muitas cidade onde os rios foram recuperados. Mas aqui só se vive de aparências. O mau cheiro faz parte.