Fabrício também é daqueles que quer um Jair para chamar de seu.
Para a surpresa de muita gente, inclusive minha, o prefeito Fabrício Oliveira resolveu vestir a camisa do Aliança, partido que está sendo criado na onda bolsonarista. Com seu ato impensado, o prefeito provocou grandes estragos e embaraços, inclusive para ele próprio. Por ainda não existir o Aliança e Fabrício já ter anunciado que sairia do PSB, a mensagem semiótica soou como oportunismo. Quer dizer, Fabrício acenou para uma futura transferência e mesmo que se reeleja pelo Podemos, ou seja lá qual o partido que ele migrar, o recado está dado.
Estava em casa no sábado quando surgiu o vídeo do prefeito Mario Hildebrant, outro “socialista” arrependido da loira Blu. No vídeo surgiu Fabrício vestindo a camisa ao lado do organizador do partido da família no Estado que, numa googlezada nos é apresentado como agressor da esposa. Meu whats começou a apitar com mensagens de pessoas decepcionadas com a atitude do prefeito. Comentários tipo ‘o que ele está fazendo?’ ‘Quem orienta ele na política?’ Como se eu soubesse. ‘Não voto mais nele’ também rolou até de gente próxima do prefeito. Durante a semana provoquei alguns colaboradores do governo e, pelas respostas, ficou claro o constrangimento. A radical guinada do prefeito também coloca em xeque a coligação, mas como diz um amigo: “calma”.
Continuando sobre a repercussão, até o petista Paulo Pimenta “homenageou” Fabrício nas redes sociais. Mas isso não é nada. O próprio Aliança se manifestou nas redes sociais rechaçando a figura do prefeito de BC. Bem, texto do Aliança não se pode considerar como definitivo, afinal o partido que ainda nem existe tá cheio de donos na cidade. É a tal história, o ser humano quer fazer parte do poder hegemônico, quando o líder maior – no caso o Jair Messias – cair em desgraça procura-se outro para chamar de seu.