A decisão do TJ que segundo especialistas jurídicos inocentou FO no caso dos totens jogou um balde de água fria na oposição e restabeleceu o “monopólio” (ao menos no discurso) da honestidade ao governo FO e seus colaboradores, entre eles FM. E também acabou revelando outro combate por trás da cena.
Para entender melhor sobre os bastidores. A defesa de FO foi capitaneada pelo ex-Procurador Geral de Justiça (Chefe do MP) José Galvani Alberton ex-Procurador Geral do Município. Com a chegada de Alberton na Procuradoria, na prática o MP local ficou quase sem serviço com a presença de um reconhecido “capa preta” da moralidade como Alberton, sujeito simples, inteligência acima da média e com muito prestígio por onde passou. Essa sua fama ofuscou alguns membros do MP local, pois muitos se lembram do protagonismo do MP na cidade no governo do Piriquito, onde o GAECO “tinha cadeira” na prefeitura.
Pois bem, a figura do procurador gerou desconforto aos ex-protagonistas da moralidade local. Dizem os mais próximos que isso gerou muitos desgastes entre os locais e o ex-chefe deles. Esta ação dos totens teria nascido no “semi” anonimato (quase todos sabem de qual oposição saiu). E o alvo não seria nem o prefeito, mas Gabriel Castanheira, secretário de segurança, tratado de forma pejorativa como representante da República de Curitiba.
Na época da contratação dos totens, Alberton era o Procurador do Município, ou seja, chancelou todo o processo licitatório dos totens. Por ironia do destino Alberton, já fora da procuradoria, foi o advogado de defesa do prefeito lavando assim sua própria alma ao vencer um combate jurídico por detrás de toda cena política.