Marita Lorenz, a Alemanita, também foi a assassina fracassada.
Há diversas formas de viver a vida para uma mulher. Pode ser aquela coisa monótona de dona de casa. Ou aquela mais independente das coisas que quer. Ou aquela empoderada. E tem a Marita Lorenz que conta, em livro, suas aventuras como espiã na sua biografia Eu fui a espiã que amou o comandante.
Alemã de nascimento, Llona Marita Lorenz, passou parte de sua infância no campo de concentração de Bergen-Belsen. Mais tarde seu pai, comandante de navio cruzeiro, lhe proporcionou uma viagem que marcaria o resto de sua vida quando ainda tinha 18 anos de idade. Em Havana conheceu Fidel Castro que recém havia tomado Cuba.
Se apaixonou por ele. Foi embora e retornou a Havana onde teve um filho com o comandante que lhe custou uma tentativa de aborto e a distância definitiva do seu amado revolucionário. Foi para os EUA. Trabalhou pra CIA, se aproximou de mafiosos, fez merdas atrás de merdas conspiratórias até mesmo a tentativa de assassinato de Fidel Castro não consumado, além de estar envolvida no assassinato de John Kennedy.
A vida de Marita foi intensa, muita intensa. Teve uma filha com um déspota venezuelano, foi pra cama com policiais e mafiosos. Sempre correndo atrás dos prejuízos provocados por ela mesma. Sempre passando por dificuldade financeira, afinal seu trabalho não foi dos mais convencionais. Ela ainda é viva. Tem 80 anos.