A nova atração
BC está em festa neste dia 10 com a inauguração da Big Wheel (pronuncia-se big uil, viu?), iniciativa dos irmãos Fiedler que há anos vem projetando o novo equipamento turístico. Agora é uma realidade responsável pela reoxigenação de nosso turismo que teve o Unipraias inaugurado há 21 anos. Aí está ela enquadrada em bela foto do Página 3. Seja bem-vinda.
Poderia ser
O gran espigão da Barra Sul que supera a marca dos 100 andares bem que poderia ser a mais nova atração turística lá no seu topo. Mas a projeção em projeto de apartamentos, ops, quitinetes sob o argumento de ser um apart hotel não está bem explicado.
Qual a bandeira
Quando comentei a respeito do empreendimento com um amigo, ele fez careta e fez a seguinte pergunta: “Qual é a bandeira?”. Ele quis dizer sobre a bandeira da rede hoteleira, já que tanto FG como Luciano Hang não são propriamente hoteleiros. Ele também quis dizer que está embutido na verdade uma proposta que pode ser catastrófica para BC, afinal, tudo pode acontecer até mesmo um arranha céu sem hotel e com mais de 1000 quitinetes. Ui…
Chama o Candeias
Claro que em torno de polêmicas há as brincadeiras. Para não restar dúvidas a respeito do projeto fecha com o Candeias que tem expertise no ramo… hehehe.
Lembra a Thá
O empreendimento anunciado para ser analisado pelo conselho da cidade lembra a empresa Thá que lá atrás anunciou um prédio no pontal norte com lofts, nome chique para quitinetes. Causou muita polêmica na época. Obrigou a revisão da legislação para evitar nano apartamentos de frente pro mar.
Nossa biblioteca
Nossa cinquentenária Biblioteca Machado de Assis está ameaçada de despejo, veja isso. Sim, o terreno onde foi construído o prédio não foi indenizado pelo prefeito de então, Luis Castro e por todos que vieram depois: Leonel Pavan, Rubens Spernau, Edson Renato e Fabrício Oliveira. Praticamente uma lista negra (com perdão ao politicamente correto) à cultura literária e à memória da cidade, já que lá está também o arquivo histórico da cidade.
Não vale
Passaram-se os anos e o terreno foi sendo valorizado e hoje, dizem, não vale a pena indenizar, porque o valor seria muito alto para um prédio tão mal feito. Sim, sim. Admitem que o prédio foi mal feito, tanto que o arquivo histórico ficou praticamente um ano fechado, não por conta da pandemia, mas entre negligência e reforma feita a facão.
E agora?
Agora é que o governo corre atrás para construir o nosso CIC, centro integrado de cultura, cuja placa de sinalização indicativa já foi colocada ano passado (ou retrasado?) ali na Quarta Avenida esquina com a 904. Na campanha eleitoral foi falado no CIC que, enfim, consiste em indenizar a área já declarada de interesse público atrás do Teatro Bruno Nitz, outra obra mal feita. Eita nós!! Vamos acompanhar os próximos capítulos e o comprometimento com a cultura pelo segundo governo de Fabrício Oliveira.
E a vacina?
Governadores e prefeitos estão se mexendo para defender seus governados diante desse cenário de um plano nacional indefinido por conta da mediocridade federal. Por aqui, como fica? Vai a reboque do que o Ministério da Saúde determinar? Ou nossos prefeitos tomarão frente a alternativas que garantam a vacinação da população? Por enquanto, “ouço” um silencio que incomoda. No fechamento da coluna soube do falecimento de mais um pessoa próxima, vítima da tal gripezinha: Artenir Werner. Na foto durante a abertura da temporada de verão em BC 74/75.
Não rola
Se Omar Tomahli achava que iria assumir a prefeitura, parece que não vai rolar. O homem já foi e já voltou. Foram só três dias de descanso.