Não pode, mas pode
Os políticos no poder são conhecedores do que pode e o que não pode. Mas, com um MP e tribunal eleitoral enfraquecidos (diria negligentes), então o político aposta no que não pode, mas no frigir dos ovos, pode, porque nada acontece. Veja como o presidente Jair Bolsonaro se comporta em campanha permanente, o “nosso” governador no melhor estilo quem quer dinheiro com seu escancarado Plano 1000 na boca da eleição e os outdoors espalhados com a tampa do Jorginho Melo. Triste destino do Brasil.
Secretaria afrodisíaca I
A Secretaria de Inclusão “s(sex)ocial” voltou a ser notícia em novo caso de suposto assédio sexual. A denúncia oficial foi capa do Diarinho de sábado. Nos bastidores do whats, onde tudo rola, fiquei sabendo que seria o terceiro caso envolvendo cabos eleitorais do prefeito que na aparência das palavras e gestos são cristãos de família.
Secretaria afrodisíaca II
Tive acesso a troca de mensagens entre o chefe e a imediata no whats. Só falta o emoji do espanto, não tão pelo diálogo matraqueado do chefe, mas da reação da moça que passa o sentimento de ‘tá bom vamos para o jogo’, o que torna a ousadia do chefe numa situação canhestra. O garanhão chegou a insinuar que será secretário (mais emoji de espanto). Tudo isso é muito lamentável.
Secretaria afrodisíaca III
Ao comentar nos bastidores fiquei sabendo de um terceiro caso, isso na mesma secretaria que também saiu no Diarinho. Cheira a disputa de cargos. Uia. O irônico disso tudo é que a titular da pasta é Christina Barichelo, fã da carolona Dalmares, uma espécie de Dona Bela do poder bolsonarista.
Nos bastidores
A política é a arte de você compreende-la através dos gestos e atitudes. Fabrício e CH estão juntos por conveniência. Ninguém com quem converso acredita que CH será o candidato a sucessor oficial de FO. Inclusive acredito que logo logo deve surgir um nome que será apoiado pelo atual prefeito. E não será nenhum desses aí com cargo público (seja no executivo ou no legislativo) que se acham os preferidos de FO. O que sairá dessa manga?
Sem cargo
Pitaqueiros de plantão temem sobre o futuro político de FO. Ao não renunciar, eles acham que Fabrício vai se acabar com os holofotes apagados. Vai virar um Piriquito. Dizem, o que eu não concordo. É uma comparação sem noção. Há também quem diga que Fabrício está muito envolvido com suas palestras imparáveis e que estaria propenso a assumir esse seu lado que não deixa de ser político, também.
Gaeco, again
O secretário de segurança da cidade está no centro das atenções novamente por conta de questiúnculas que acabaram no Ministério Público, processo que foi arquivado. Abriu novo procedimento e com ação do Gaeco que fez uma visitinha no alto da Dinamarca, ontem (segunda-feira). Visita da Gaeco na prefa é motivo de muito buxixo e ligações para fora do reino da Dinamarca anunciando o Gaeco está aqui.
Viatura p/p
Até onde eu sei o que pega seria o fato do secretário utilizar de veículo público para se deslocar até Curitiba, sua cidade de origem. Ele é um dos membros do que a oposição chama de República de Curitiba. Só não concordo com a alegação de que seria questão política, porque a auditora (que não tenho autorização para declinar o nome) nem filiada é. Mas, enfim, entendo que o secretário ganhando bem como ganha não tinha necessidade de provocar todo esse enrosco.
Jari e cia…
Aí tú olha o portal da transparência (lá tem tudo que você especula fora da Dinamarca) e vê o tal do Jari onde os membros recebem para trabalhar praticamente nada como moeda de troca para algum acordo político/financeiro. Assim como a ex-Compur, hoje com o nome chique de BC Investimento que engordou seu staff. Deve ter outras comissões remuneradas que abrigam pessoas que pouco, ou nada, trabalham. É como os conselhos federais, cujos conselheiros recebem 20, 30 paus por mês para participar de uma reuniãozinha. É a tal coisa. Todos querem mudança durante o discurso, mas quando estão no poder ninguém quer mudar.