O América Padel Tour (APT), liga alternativa ao WPT e a nova liga batizada de Premier Padel, começou na primeira semana de março pregando peças. Com quatro etapas realizadas (Assunção, Buenos Aires, Monte Carlo e Cidade do Cabo) como grande surpresa a ascensão da dupla Pablo Barrera/Andrés Britos (uma final, dois títulos e uma semifinal, respectivamente).
Como no APT não existe o ranking do ano, a dupla número 1 continua a ser Max Arce/Franco Dal Bianco, embora com resultados menores (um título, uma semifinal, uma quartas de final e um título, respectivamente). A dupla 2 Fred Chiostri/Gonçalo Afonso soma este ano duas semifinais e duas finais, respetivamente. Barrera é o 5 do ranking e Britos o 7.
Entre os brasileiros, Stefano Flores (10) ainda não se acertou com seu novo parceiro, o português Vasco Pascoal (23). Convalescendo de uma contusão, Flores não participou das duas últimas etapas. O outro brasileiro, Júlio Julianoti (6), também não deu sorte com seu novo parceiro Fede Quiles (18). Depois de quatro etapas sem passar das quartas de final, encerrado o torneio de Cidade do Cabo foi anunciado que os dois não jogarão mais juntos. J P Flores/Lucas Cunha (14) fazem uma campanha bem abaixo.
A próxima etapa acontece em Sevilla, na Espanha, de 9 a 15 de maio.
No Brasil não tem para ninguém
Por aqui, desde que foi formada a dupla Alejo “Pato” Gimenez e Higor Ensslin as coisas ficaram meio óbvias. Foram uma final em Balneário Camboriú e duas vitórias (Blumenau e Santa Maria). Ensslin ainda tem uma sequência melhor porque venceu o BPT na cidade do Rio Grande sem Pato como parceiro.
Pato é argentino, amigo de Agustin Tapia que está brilhando na Espanha, e vive em Balneário Camboriú onde ministra aula no Delta Padel. Ensslin é um jovem talento, número 1 do Uruguai em 2021, embora fale um português fluente. Treina em Balneário Camboriú. É a dupla a ser batida.
O próximo grande torneio será em Porto Alegre dias 13, 14 e 15 de maio onde acontecerá a segunda etapa do Brasileiro e a terceira etapa do BPT.
Foto: Padel RG