A assinatura do artista plástico nascido argentino, mas brasileiro de adoção, Marcel Huss, está na maioria das fachadas dos prédios espalhados pela cidade, especialmente no eixo Brasil/Atlântica. Foi ele quem convenceu nos anos 80 convencer construtores da época tipo Paulo Caseca, Basualdo, entre outros a investir na arte urbana e abriu caminho para uma verdadeira galeria de artes ao ar livre com as assinaturas de diversos artistas plástico.
De vanguardista, Marcel sumiu do mapa há 15 anos e virou lenda. Muito se especulou sobre Huss neste tempo todo. Chegaram até a matar o artista que passou boa parte deste período vivendo na Bahia, Praia do Forte, e produzindo muita arte, algumas delas que estampam paredes de agências da Caixa Econômica.
Huss na sua segunda visita ao condomínio
Pois Marcel retornou a cidade meses depois do lançamento do livro Arte Urbana, lançado pelo Sinduscon, que seleciona mais de 100 obras, na sua maioria de autoria de Huss. No seu retorno, o artista ficou desapontado com algumas coisas que viu. Obras restauradas sem respeitar as cores originais, outras descoloridas e até assinatura do restaurador aconteceu numa de suas obras na rua 2500 (foto de abertura com a assinatura do restaurador já apagada depois da primeira visita de Huss ao condomínio).
Huss quer restaurar todas elas se possível. Enquanto estive com ele dando uma volta pela cidade ele passou por três. Em duas delas conversou com seus respectivos síndicos que se colocaram a disposição para viabilizar o restauro. Num terceiro, no Jacques Cousteau, ele apontou para o hall de entrada onde havia uma escultura considerável, devidamente extirpada do ambiente. O artista vem produzindo muitas obras e com ideias para oferecer a municipalidade a respeito de arte urbanas e a ocupação dos espaços públicos.
Quando as obras que estão nas fachadas, a opinião é minha, se faz urgente transforma-las patrimônio cultural, garantir sua preservação e tornar oficial a galeria de artes ao ar livre como produto cultural de BC.
3 Comments
Incrível o descaso de BC para com a cultura, entre outras situações tão importantes para a qualidade de vida da população.
Fui proprietária da primeira galeria de arte de Balneário Camboriú, Maria Tereza Escritório de Arte, inclusive fui responsável pela curadoria de uma individual do artista em questão, esta cidade.
Escrevo para contradizer uma afirmação contida no texto: o artista não deve ter visitado o Ed. Jacques Cousteau, porque há no hall uma grande escultura de sua autoria, exemplarmente conservada, como convém à toda manifestação artística.
Increible su obra!me llena de orgullo! Y lo tengo siempre en mi corazon!