É início da tarde de segunda-feira. Estou saindo do Central Park onde fica a clínica do meu laptop, a Systemar. De repente estaciona um carro com o vidro do carona fechado. Eu conferindo meu celular, a porta abre e começa o diálogo inusitado com Leonel Pavan.
– O fofoqueiro, foi seu boa tarde. – O tratante, reagi. – Desse prá trás no livro do Baricha, emendei. – É que não lembro de nada, juro. Comentei com o Jorge Caseca. Ele lembra de tudo.
– Pavan, o Júnior não vai para a Câmara?
– Não. Eu não abro mão do Júnior. Duas vezes ele foi e não deixaram. Na última eleição chegou a ser lançado, mas o Fabrício pediu prá ele desistir. Então agora não abro mão.
Pavan continuou falando por mais duas horas. Neste período chegou o Júnior e muitas pessoas passavam enquanto Pavan pedia apoio ao seu filho. Gesticulando como sempre, Pavan falou sobre vários assuntos. Como ele não pediu off em nenhum momento, alguns deles estarão no meu espaço no Diarinho de quinta. Ou de sexta.
Foto: site oficial do PSDB