Todos estão acompanhando o affair entre Fabrício Oliveira e seu ex-vice Carlos Humberto. Já se tornou chato esse verdadeiro mimimi entre os dois políticos do PL. FO não esconde seu desejo de não ter CH como seu sucessor, já CH, em público, mantém a postura, mas nos áudios com seus liderados o tom é outro. Enquanto isso, a vereador Juliana Pavan vem aglutinando forças políticas para sua candidatura e subindo a cada pesquisa realizada.
Nesse período especulativo você ouve de tudo em rodas informais ou mesmo lendo textos de jornalistas desavisados que escrevem o que lhes passam sem se preocuparem em checar a informação. Quem está no meio sabe bem como funciona. Então já lemos até que Fabrício estaria de volta ao PSDB como outras barbaridades “plantadas”.
Ano passado FO abanou com David Fernandes. Foi um balão de ensaio. Alertado, o presidente da Câmara disse que surfaria nessa onda até o final do ano, esse que passou. Nada mudou e ele continua acreditando. No meio tempo surgiu o nome de Rubens Spernau, na verdade, o preferido de todos os colaboradores do prefeito que habitaram lá atrás o ninho tucano. Spernau vai casar em Ponta Del Leste em pleno período eleitoral, algo prá lá de esquisito explicar ao eleitor que já nem sabe mais quem é o ex-prefeito de BC.
Argumenta-se que o PIB de BC é favorável ao nome de Spernau que, de fato, é gente boa, não tem rejeição. Mas, o PIB de BC é minoria. Nos bastidores, CH diz que Spernau não é PL. Tá filiado, mas não é. Ouvi também de gente próxima do deputado que vota no Osawa, mas não vota no indicado de FO. Este é bem o sentimento dos dois lados de um mesmo partido. Seguidores de FO votam no cachorro Sorriso cujo busto sumiu da Avenida Atlântica e ninguém se preocupou em saber que fim levou (Sorriso é um personagem de BC e deveria ter sua memória respeitada). Então, vota no cão, mas não vota em CH.
Nos últimos meses surgiu o nome de Omar Tomahli, vereador ligado a igreja de Michel Abud, orientador espiritual do prefeito. Ouvi, nos bastidores, que FO apresentou o nome do Omar ao governador Jorge Mello sob o argumento que deve muito a igreja. Muito provável que é uma informação plantada, mas na política não se duvida de nada. Eu acredito que FO deve dar satisfação aos seus eleitores e não ao pastor orientador. Então, Omar, um neo balnearense, vem emplacando mídia direto numa campanha velada para ser o nome indicado. Se ele está com a corda solta é porque FO não se importa. Vai testando quem poderia ser o seu sucessor.
Enquanto isso Juliana Pavan vem encorpando sua candidatura por conta das pesquisas eleitorais encomendadas pelos partidos políticos que rodam de mãos em mãos. Muita gente querendo ser vice da vereadora. Ouvi até a possibilidade de Carlos Humberto, o pai, como também o de Rudis Cabral que já foi vice-prefeito e anda sumidaço. Juliana que se filia no PSD em março deverá contar com o apoio de PDT/Novo/Aliança Brasil/Progressistas cada um querendo empurrar um vice para Juliana. Enfim, até mesmo o MDB, dependendo da vontade do vereador Nilson Probst que centraliza o poder do partido na cidade. E ele está disposto a ser vice, candidato, de quem topar.
Aos que gostam de política os próximos meses serão de muita pipoca, cerveja e vinho. Ou um refri para quem não bebe álcool. Está se aproximando a dança das filiações com a abertura da temporada da troca de partidos especialmente os vereadores. E filiações, propriamente dito, para quem quer ser candidato na eleição que se aproxima.