Seja bem-vinda a nova geração do padel feminino

No universo do padel, a Venezuela está no mapa, o Brasil, não.

Em meio ao turbilhão de mudanças de duplas ocasionadas pela separação de Galán/Lebron no masculino (publicado aqui), surge a nova geração no feminino do Premier Padel, a principal liga do padel mundial. A geração nascida pós 2000 está chegando sem pedir licença colocando as cartas na mesa com um padel cheio de recursos. O resultado só pode ser um: jogos agradáveis, muito bom de assistir com muita troca de bola. Simplesmente a bola não cai.

Na etapa de Acapulco dois nomes chamaram a atenção. São elas a canhoteira Andrea Ustero (nascida em 2007, foto de abertura da matéria) e sua parceira Alejandra Alonso (nascida em 2006, foto ao lado). A dupla só não foi finalista, porque Alejandra sofreu com problema estomacal, mas, mesmo assim, caíram na semifinal no terceiro set.

Quem venceu a etapa foi a dupla Cláudia Jensen (nascida em 2005, foto ao lado) e sua parceira Jessica Castello, que, com 26 anos já não é mais teen. Foi a primeira vitória da dupla em um Premier ainda dominado por Paula Josemaria e Ariana Sanches que venceram as duas primeiras etapas da temporada.

Outros talentos despontam e logo surpreenderão e mudarão o mapa das melhores na categoria feminina.

Uma delas é Cláudia Fernandez (foto ao lado), de 18 anos, que faz dupla com a consagrada Gemma Triay. Completam a lista de promessas as espanholas Carmem Goenaga, Lorena Rufo e a “veterana” Bea Gonzales que já não são mais teen, mas nascidas no século XXI.

Vai pra Venezuela!!

Esta famosa frase política não cabe para o universo do padel. Todos querem ir, afinal inicia hoje a etapa de Puerto Cabello do Premier Padel.

Ou seja, o padel brasileiro não emplaca qualquer torneio internacional e quem quer assistir os jogos pelo Star+ siga o horário da Argentina, porque nos horários anunciados por país o Brasil não está no mapa, o que é muito lamentável.

Foto de abertura: Site oficial head.com

Fotos das jogadoras: Site oficial padelfip.com