Todo um circo foi armado nas avenidas de São Paulo com taxistas espalhados – e parados – por todos os lados, enquanto na Câmara Municipal os vereadores decidiam pelo futuro do aplicativo Uber. Já se pode imaginar qual foi o resultado. Ainda brinquei no Facebook que iria abrir o Uber aqui em BC e acabei trocando mensagem com um amigo que mora em Boston e participa de um sistema de transporte análogo ao Uber. Disse a ele que aqui prevalecem os privilégios da concessão. A instituição táxi é muito antiga, envolve concessão pública, poder político, privilégio, tráfico de influência e assim sucessivamente. Se procurar bem acha nas cidades brasileiras concessionário que jamais pilotou um carro, mas tem frota de veículos conduzidos por empregados, então é natural que o Uber tenha sido proibido em São Paulo e, muito provável, em mais e mais cidades brasileiras.
Foto: Fernanda Carvalho/Fotos Públicas