“O PV de Itajaí chega em 2016 pronto para ser protagonista no pleito municipal de outubro. O partido terá candidato a prefeito. É o professor Vilson Sandrini Filho, procurador-geral da Univali desde 2006”. O release oficial que lança o professor universitário ex-coordenador do Curso de Direito da Univali e advogado promete protagonismo do partido em 2016 e, por conta disso, pode-se concluir que o PV terá candidato a prefeito. Com este fato novo, a sucessão em Itajaí ganha fôlego e afeta a perspectiva do mais do mesmo que se apresenta de candidatos.
Jandir Belini passou 16 anos governando Itajaí. Poderia encerrar a dinastia sem mácula, mas não deu. Virou caso de polícia, Canhanduba e uniforme laranja. Sem um sucessor com densidade eleitoral. Belini deve apoiar um candidato de outro partido: Paulinho Bornhausen, do PSB. O ex-PT Volnei Morastoni agora é o as do PMDB. A burocracia política estadual do PMDB entendeu que o PMDB histórico de Itajaí fosse exterminado para receber Morastoni como seu novo líder. A terceira força seria o deputado federal Décio Lima, do PT. Ele mudou de domicílio. Obrigado Blumenau, estou indo para Itajaí. Há quem jure que Décio e Morastoni poderiam estar junto numa dobradinha.
Se, de fato for confirmada esta informação, a candidatura de Sandrini poderá exercer o papel de ponto fora da curva, como é moda falar atualmente. Uma eleição bi-polarizada com expectativa de confronto abre espaço para uma candidatura alternativa, especialmente em tempos que a classe política tradicional está desgastada perante a população. Sandrini não é político, professor universitário, esportista (pratica natação, judô e ciclismo). Se conseguir construir um discurso convincente pode levar e renovar a política em Itajaí. Seria saudável para a cidade.
OBS: o PSDB fará papel de coadjuvante em Itajaí, basta saber com quem. Este artigo se auto destruirá caso o PV decida em convenção que não será protagonista.