Depois de alguns dias de férias editoriais retorno para dizer que eu já sabia da eleição de Fabrício Oliveira desde há muito tempo, antes mesmo do verão passado porque foi uma construção muito profissional, tipo gestão como Fabrício promete imprimir em sua administração na prefeitura.
No final de 2014, o empresário Moacyr Werner Filho me perguntou – como deve ter perguntado a outras pessoas – o que eu achava de Fabrício. Como conheço a trajetória de Fabrício falei o que tinha que falar: é confiável. Perguntei porque da pergunta e Macita disse estar disposto em criar um grupo de apoio. E assim um grupo de empresários descontentes com o desgoverno do do prefeito ERD começou a se reunir na própria sede da Camvel.
Quando Fabrício assumiu a Câmara de Deputados as portas começaram a se escancarar a seu favor. Lá ele conheceu Rubens Bueno, do PPS do Paraná que lhe indicou um advogado chamado Carlos Eduardo Ferreira com longa experiência em campanha eleitorais. Carlos Eduardo é veranista em BC. Macita buscou referências a respeito de Carlos Eduardo, todas positivas. Fabrício bateu na porta da casa do advogado e foi direto ao assunto: preciso de sua ajuda. Carlos Eduardo topou. Mergulhou de cabeça nas articulações no verão passado quando iniciaram as articulações visando a campanha eleitoral.
Pesquisas permanentes davam mais de 50% para Fabrício em diferentes cenários antes da campanha eleitoral iniciar. Carlos Eduardo sempre na retaguarda buscou o apoio de um amigo publicitário de São Paulo que idealizou toda a peça de comunicação da campanha de Fabrício – as tais Novas Ideias tão ironizadas na campanha eleitoral – antes mesmo da campanha eleitoral iniciar. Ameaçado pelas articulações que lhe poderiam rende uma rasteira, Fabrício até pensou em migrar para o PPS. Antes disso fez Paulinho Bornhausen assinar um termo de compromisso. Meio a contragosto, Paulinho assinou.
Com o engajamento da juventude que agarrou a candidatura de Fabrício, foi montado um grande esquema profissional de campanha com muitos nomes de fibra como o do ex-tucano Edson Kratz. Veio a definição do vice na figura de Carlos Humberto que conheci com mais proximidade no final do ano passado e passamos a conversar bastante.
Com as chapas definidas e suas composições, a vida de Fabrício foi facilitada. A coordenação de campanha começou a fazer algo que ninguém fez: levantamentos diários de intenção de voto. Não só uma, mas duas. A segunda sigilosa que nem mesmo os dois candidatos tinham acesso. Eu recebi esses levantamentos cada vez que um fato falso era criado dando conta da tal virada. E sempre Fabrício mantinha de 10 a 12 pontos na frente. Em nenhum momento Fabrício foi ameaçado e essa certeza eu passava aos meus incrédulos interlocutores que sempre achavam que eu estava torcendo.Como eleitor estava mesmo torcendo. Lembro um dia que encontrei Ademar Silva e lhe falei com toda a certeza: Pavan vai perder. Isso foi no dia 7 de setembro. Ademar não gostou, mas eu tinha a certeza da vitória mesmo com as orquestrações de Normélio Weber e sua Tendência.
Deu no que deu. Uma vitória histórica, onde o Bebê Johnson fez um verdadeiro strike derrubando Leonel Pavan, FábioFlôr e Edson Piriquito numa jogada só.
Foto: George Varella
2 Comments
Muito bom!!! Eu também já sabia da vitória dele!
Belo texto, parabéns! Vale lembrar da valiosa contribuição do Ary Souza, que esteve apoiando o Fabricio desde o início do projeto, tendo como consequência da sua fidelidade a destituição da presidência do PSD, bem como do João Miguel Tatá, que desfiliou-se do PSDB – como medida de retaliação aos atos de coronelismo do nobre Deputado Leonel Pavan – para apoiar a candidatura do nosso prefeito eleito!