Durante a campanha rolou nas redes sociais a adaptação de uma cena do filmaço A Queda com Leonel Pavan no papel de Hitler. É uma cena adaptada em várias situações. Já vi uma com o prefeito ERD fazendo o papel de Hitler. No final, Hitler/Pavan decretou: “Vou para Bombinhas”. Eu achei muito engraçado porque quem fez sabia de todas as informações. Os seguidores de Pavan acharam jogo baixo, apologia ao nazismo, aquela coisa. Mas o fato é que que Leonel Pavan calculou muito mal.
Primeiro colocando ele próprio seu filho Júnior como presidente do partido e pré candidato a prefeito. Fui na posse do Júnior e ouvi diversas reclamações de pessoas que não foram capazes de externar este descontentamento ao próprio Pavan Sênior, talvez por medo. Vendo que seu filho não emplacava, Pavan Sênior bancou a própria candidatura ao lado do histórico opositor Fabio Flôr. Pavan ficou muito tempo sem urna. A última experiência foi uma sofrível eleição a deputado. Recebeu um pouco mais de 40 mil votos quando esperava mais de 100 mil.
Alia-se a estas circunstâncias o fato de Pavan estar envelhecido, sem pique, cansado, com práticas antigas, dos tempos do xerox. Não se deu conta que uma campanha eleitoral nos dias de hoje passa necessariamente pelo virtual. Ao decidir ser candidato aos 45 do segundo tempo, Pavan começou do zero quando seu adversário já estava nas ruas há mais de um ano visitando famílias, atitude que os tucanos tentaram desqualificar por toda a campanha.
Enfim, foi um desastre. 10 mil votos de diferença. Pavan sai da eleição com um pé no pescoço. As lideranças estaduais irão judiar de um Pavan em decadência. Resta a ele a sugestão de seu Hitler: Bombinhas.