A queda do avião que levava a delegação da Chapecoense a Medellin foi uma grande tragédia que causou consternação mundial. Também faleceram no acidente o presidente da Federação Catarinense, Delfim Peixoto, dirigentes da Chape e jornalistas, entre eles, Mário Sérgio, um dos mais habilidosos jogadores da história do futebol brasileiro.
Conheci Mário Sérgio ao vivo quando o Vitória da Bahia jogou contra o Figueirense em um amistoso festivo no Orlando Scarpelli, isso em 1973. Na oportunidade jogamos a preliminar contra o infanto do Figueira, mas o que mais chamou minha atenção foi a habilidade daquele ponta esquerda barburdo e cabeludo que pintava no Vitória. Naquele ano Mário Sérgio foi eleito bola de prata.
Craque de bola, Mário Sérgio saiu do Vitória para jogar na máquina tricolor carioca em 75. Jogou no Botafogo, Inter, campeão mundial pelo Grêmio, Palmeiras, Rosário Central… seleção brasileira. Era chamado de “Vesgo” porque costumava olhar para um lado e dar o passe preciso e inesperado para o outro.
Sua morte foi ofuscada por uma tragédia que vitimou o time todo da Chapecoense. Incrível o vazio provocado por algo tão inesperado. Difícil de digerir.
1 Comment
Jogava pra caramba!
E não pipocava como muitos craques atuais.
Senti muito! Admirava seu jeito de ser.