Por duas vezes, a árvore que orna a Avenida Martin Luther foi motivo de manifestações pela sua retirada. Ela estorva o trânsito (esse é o argumento: ela atrapalha o trânsito). E, por tabela, para legitimar posicionamento ainda alegam que ela é exótica. Primeiro um amigo que disse capaz de envenená-la. Fiquei estarrecido. E uma segunda oportunidade, em um live do jornalista Waldemar “Marzinho” Cesar que, sob a proteção da mobilidade urbana, sugere que vire lenha.
A Ficus, originária do outro lado do mundo, é uma árvore linda, frondosa, que exala vida. Tem um exemplar dela em frente ao Hotel Centromar, estrategicamente preservada quando foi construído. São árvores urbanas como são uma infinidade espalhadas pelas ruas – passeios públicos – de Balneário Camboriú. Muitas delas estorvam a passagem de pedestres. São árvores urbanas e dessa forma o poder público e a população tem que encarar. É muito pequeno achar que elas devem sair do cenário.
O secretário do planejamento Edson Kratz vem demonstrando em algumas – poucas – ações a intenção do atual governo em preservar estas árvores que estão nos passeios públicos aumentando a calçada em sua volta. Torço para que esta ação não pare. Temos muitas árvores ainda para serem preservadas e valorizadas. Inclusive algumas Ficus.