Moisés, Vereadores, Eleição, Oposição, edição sem noção.
Moisés, o odiado
O governador do Estado, Carlos Moisés, o comandante dos Bombeiros, como se apresentou ao público eleitor, consegue ser odiado por tudo quanto é extremo. Os que votaram no 17 sem sequer perguntar de quem se tratava o chama de traidor. Já os trabalhadores parece que não são muito chegados nele também conforme o outdoor da foto em cartaz na Martin Luther.
As torres I
Estamos chegando no mês de abril, data limite de definição quem serão os postulantes para o legislativo municipal. A eleição proporcional não há parâmetro para quem está organizando as nominatas, já que não haverá coligação. Tem muito cego em tiroteio sem ter noção do que acontecerá. Para a majoritária os sem partido terão que se filiar.
As torres II
O governo atual tem alguns partidos sob suas asas. Há responsáveis no governo só para pensar quem estará onde. Hoje você pergunta a quem certamente estará disputando uma vaga qual será seu partido e ele simplesmente te responde não sei. PSB, PTB, DEM, PSD, PDT e Podemos formam o time do alto da Dinamarca. E quem é quem nesse cenário de 29 candidatos para cada partido político? Acredito que nem eles sabem.
As torres III
Vou dar três exemplos de candidatos a vereador. Primeiro um que vai para a reeleição, o David Fernandes, o La Barrica. Perguntei ontem qual será o seu partido e ele disse “não sei ainda”. No PSB não fica. Aliás, dos eleitos somente Gelson deverá permanecer noi partido em crise existencial. Tem ainda a Christina que se filiou no PSB antes da onda da aliança. Não deve ficar. Outro exemplo é o Lageano, candidato na última eleição pelo PP, partido a deriva pelo jeito. Lageano deve ser candidato pelo situacionista PSD. Outro ex oposição, ex-presidente do PSDB, Marcelo Lazzaroni, também deverá estar numa lista situacionista, provável o PTB.
As torres IV
Tem também o Marcelo Achutti que teria sido convidado para assinar no MDB. Filiados torcem o nariz para uma filiação do vereador, porque ele está na vitrine e chega mais favorito do que os outros medebistas sem exposição e cargos. Já Lucas Gotardo parece certo no NOVO com muitas chances de não se reeleger se a nominata do partido que escolheu for fraca. Enfim, é uma eleição nova que valorizará o candidato com voto e o partido com poder de alcançar o mínimo necessário para eleger um ou mais vereadores sem a muleta da coligação.
As torres V
Não esqueci do PL. Deixei por último porque me parece o partido mais preparado para esta eleição. O vice-prefeito Carlos Humberto articulou muito bem o partido. Ao contrário do PSB totalmente sem rumo, o PL sabe muito bem o que quer. Conta com uma nominata muito forte que deverá fazer – fácil – a maioria no legislativo dando apoio a nova liderança. Vivem me contando que o CH rompe com o Fabrício antes das eleições. Eu respondo: só se for muito burro.
Ficam os 19?
Uma proposta do vereador Marcelo Achutti de redução do número de vereadores se arrasta na Câmara preguiçosamente. É claro que o corporativismo não permitirá a redução. Para quem chama a cidade de paróquia, o vigário garante o segredo.
Amadorismo
Tenho visto alguns vídeos nas redes sociais que beiram o amadorismo. Os vídeos querem atingir o governo com mentiras facilmente “desmentíveis”. Narrativas apelativas, sem noção também fazem parte do cotidiano das redes sociais. Tá ridícula essa campanha.
Uia!
Vi um vídeo longo em tempo e apressado na narração de prestação de contas do governo que eu apareço numa foto. A foto era de uma coisa e a narração de outra. Um pouco de respeito na edição, por favor, coisa feia…