Sim, Gary Faulkner existe. Ele queria capturar Bin Laden armado de uma adaga. Em Eu, Deus e Bin Laden (ou, no original, Army of One), Faulkner é encarnado por Nicholas Cage que assume com autoridade toda sua dramaticidade cômica.
Cage, no caso Faulkner, é um cara tão intenso que chega a ser chato, aliás, muito chato. Ele está incomodado com a fracassada perseguição ao responsável pelo 11 de setembro e decide, ele mesmo, viajar para o Paquistão e resolver a situação. De posse de uma adaga ele vai em busca do terrorista. Quer Bin Laden vivo. Imagina só o que ele não passou.
Quem não conhecia Gary Faulkner – como eu – assiste o filme mais preocupado em rir com as peripécias de Cage. Mas, no final, a surpresa. Durante os créditos finais surgem imagens Gary Faulkner. Aí cai a ficha de que o maluco, de fato, vive.