Jorginho 20%, Jorginho 32%*; Carlos Moisés 20%, Carlos Moisés 15%; Amim 15%, Amim 10%; Loureiro 14%, Loureiro 13%; Décio 10%, Décio 15%.
Colombo 26%, Colombo 12%; Seif 9%, Seif 32%; Berger 13%, Berger 11,5%.
Entre vírgulas, os resultados do Ipec e, na sequência, Mapa, contratadas pela Globo regional e Jovem Pan, respectivamente. A diferença está além da margem de erro.
As duas são registradas, senão não estariam sendo divulgadas publicamente. Fica a dúvida dos critérios adotados pela Justiça Eleitoral para dar o canetaço de ok.
Uma das duas está errada. Por erro de metodologia ou por má fé. Quem está fazendo por má fé sabe que está fazendo. Isso acontece muito em eleições municipais quando surgem jornalecos de ocasião vendendo editorial para candidato derrotado e manipulando números sobre as coxas.
O resultado de pesquisas manipuladas só fica entre o staff do candidato. Nem a estrutura de campanha fica sabendo. Para o eleitor mais desavisado fica a dúvida de quais números estão corretos. Um desserviço para a democracia.
Se a Justiça Eleitoral tem critérios rasos para o registro fica a dica do caso de Santa Catarina. Números tão destoantes, o instituto que errar fica proibido de realizar novas pesquisas seguindo metodologia adotada para confundir o eleitor.
*Os números quebrados pós vírgula do Instituto Mapa foram arredondados para baixo ou para cima, conforme a proximidade de um ou de outro.
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