Blumenau, 15 de fevereiro. Saio do restaurante na Praça Hercílio Luz e, para minha surpresa, vejo fotografias expostas na parede da sede do Museu de Arte de Blumenau (MAB), prédio antigo da prefeitura. Fiquei curioso e sai fotografando. Quando retornei para a praça vi um cara sentado, bem arrumado, alinhado sentado num dos bancos à sombra.
Sentei num dos bancos observei que o cara alinhado era o próprio artista da expo. Ele foi em direção a suas obras num calor infernal, alinhou alguma delas e, quando retornou, fiz o gestual de aplausos. Conversamos um pouco. Ele comentou que o formato é justamente esse, uma exposição relâmpago com o objetivo de conversar com as pessoas que parassem para olhar.
O problema que o sol estava mesmo de rachar. As imagens chamaram a atenção de quem passava, mas em função do calor, não paravam. Adriano H até comentou que estava de paletó e foi obrigado a tirar por causa do inferno blumenauense.
A expo faz parte dos 20 anos desse artistas de Joinville com conexão em São Paulo. O projeto Ser Negro, uma crítica como Estado e sociedade tratam os negros, foi aprovado pelo edital de apoio a cultura do estado, Elisabete Anderle e de Blumenau seguiria para São Paulo.