A notícia da terceirização do serviço de atendimento às pessoas que vivem nas ruas causou muita controvérsia na cidade. Por diferentes motivações. 1) bem ou mal, a prefeitura mantinha o serviço com servidores públicos muitos deles concursados 2) havia, até então, a cumplicidade de diversas secretarias, inclusive de Segurança no serviço prestado 3) havia projeto envolvendo mais secretarias para fortalecer o serviço 4) a terceirização do serviço negou todo o discurso de Fabrício Oliveira de fazer um governo para as pessoas ao monetizar o ser humano 5) por fim, o que não está nas notícias, a competição de igrejas e suas instituições relacionadas pelo serviço que renderia a bagatela de 3,9 milhões.
Muita gente na prefeitura sabia das intenções da Secretaria da Inclusão, afinal o chamamento para a instituição foi lançado em janeiro. Nenhum vereador foi capaz de questionar, portanto todos os 19 vereadores aprovaram por omissão monetizar o ser humano. Depois de batido o martelo, os bastidores começaram a ferver no sentido de paralisar esse “desabraço”. Algumas pessoas se manifestaram por considerarem um abuso “privatizar” o serviço ainda com o agravante de utilização de equipamentos públicos conforme foi noticiado.
O lado mais obscuro da coisa, aquilo que não se admite em público, seria a disputa pelo serviço, pelos 3,9 milhões. Ou seja, quem perdeu a bocada não gostou e teria partido para a pressão. Enfim, na ausência de Fabrício Oliveira na cidade, o prefeito em exercício David Fernandes suspendeu o serviço até que se esclareça a situação. Agora todo esse rolo está sob a responsabilidade de Fabrício. que confirmará a decisão de David ou arregará uma situação desumana e que já rendido 600 “palos” ao terceirizado.
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