Uma das grandes sacadas da Netflix foi criar a série Drive to Survive que mergulha na intimidade dos pilotos e dirigentes das equipes que formam o seleto circco da F1. Por mais que o amante da velocidade acompanhasse as corridas na telinha da Globo jamais imaginou nestes anos todos como é o bastidor da categoria, toda a pressão existente e sentir na pele, a frieza de que para permanecer no cockpit de um carro tem que ser vencedor.
Nesta temporada 5 que já mostra o retorno da hegemonia da Red Bull Racing, o episódio dedicado ao piloto mexicano Sergio Perez é simbólico. No início da temporada ele não vinha bem, não pontuava e tudo indicava que sua cabeça estaria a prêmio no final da temporada. O gelado Christian Horner, boss da RB indicava essa possibilidade em seus depoimentos. Bastou uma vitória na pista de Mônaco para o mexicano ser anunciado piloto da RB para 2023.
Aliás, a RB foi protagonista em 2022 em todos os sentidos. Acusada de fraude, a situação causou uma tremenda saia justa entre Horner e os chefões de outras equipes. Além disso, outra situação foi a morte do fundador Dietrich Mateschitz na véspera de uma das provas do calendário.
Outro detalhe interessante que se destaca a cada nova temporada é o fato dos pilotos e dirigentes ter que viver com uma câmera sempre os perseguindo. Passam a ser atores de suas realidades e parece que até gostam levando em consideração as brincadeiras em torno da presença da Netflix em seu cotidiano profissional.
Chega de contar, melhor assistir. Vale o ingresso.