Durante a etapa do brasileiro realizada no Delta há um tempo atrás, estava acompanhando a final da Segunda Categoria na quadra 1, eu e alguns gatos pingados. Um rapaz encostou para perguntar que categoria era aquela, respondi… a melhor que os foi oferecido para assistir, afinal, não aconteceu a categoria profissional pela APB.
A Cobrapa não avaliou muito bem a situação da importância de se ter uma categoria profissional, talvez por entenderem não influenciar jovens, velhos e praticantes em geral. O presidente da FCP, Leonardo “Bolacha” da Costa, foi então atrás de patrocínio e garantiu a etapa do BPT. Claro que os jogos todos reuniram um grande número de pessoas, como a oitavas de final (veja bem, oitavas de final) envolvendo Lucas Duffort e Fabiano contra as estrelas Peres/Freta num jogaço (7×6/7×5 para os gringos) com a quadra que nem era a principal cercada de torcida. Essa é a diferença.
O simples fato de contar coma etapa do BPT pode até mesmo ter influenciado no número de inscritos, ou seja, 472 atletas nas diversas categorias em disputa.
No final do BPT deu a dupla “de casa”, Mateus Simonato e Lucas Cunhas que surpreenderam o líder do ranking brasileiro JP Flores e Pato Gimenez por 6×2/6×4.
De resto é saber que quem motiva os praticantes são mesmos os profissionais (vide a paparicagem ao ídolo Pablo Lima durante a etapa do brasileiro), o resto é conversa de dirigente para justificar a limitação na evolução do padel no Brasil que está, na verdade, na mão de empresários que acreditam e investem na modalidade.
Neste final de semana, o circuito profissional retorna casado a um evento brasileiro (segunda etapa em Porto Alegre/Canoas/Gravataí) com a realização da FIP de Gravataí. Ainda bem para quem gosta de ver o bom padel.