Restaurante Imperatriz, o retorno
Quem viveu BC na virada dos anos 70/80 e década de 80 deve lembrar do Restaurante Imperatriz (foto da abertura da coluna) localizado no topo do então mais alto prédio catarina. Tinha elevador panorâmico, uma equipe de cozinha de primeira linha, garçon bilíngue e recebia a nata do empresariado e políticos do estado. Era uma espécie de xodó de Harold Schultz. Pois bem, o restaurante está sendo todo restaurado num investimento pesado (nem sei quem tá tocando). O panorâmico está pronto para funcionar. Mais uma atração para a cidade apesar do Imperatriz estar longe de ser o mais alto da orla.
Ensaios
Comentando com u amigo sobre a viagem de Fabrício Oliveira para as arábias sem qualquer staff, informações a respeito da urbanização da orla e meu questionamento sobre o tal nacionalismo pregado pelo prefeito e indo entregar a orla pros gringos, ele me tranquilizou dizendo, que nada são só ensaios.
Ensaio 1
O ensaio 1 seria justamente esse, o de buscar tecnologia gringa para a execução do projeto já definido para a orla de BC. Entretanto, ele não soube dizer se as negociações envolveriam a entrega da orla.
Ensaio 2
O ensaio 2 seria entregar para o Orla Rio, concessionária que toca a orla do Rio de Janeiro… hehe. Conta a lenda que representantes já teriam subido o alto da Dinamarca com dois advogados a tiracolo. Isso já faz um tempinho.
Ensaio 3
O terceiro ensaio seria entregar fatias da orla para as empresas da construção como foi entregue a FG 300 metros de reurbanização numa área de interesse privado da empresa. A ideia seria fazer um consórcio para realizar toda a orla.
Quiosques e churros
Na possibilidade de se executar o ensaio 1 ou 2 a turma dos quiosques e do churros (atenção Elizeu!!) pode colocar as barbas de molho, porque a concessão de espaço passa a não ser mais público com conotação política, mas de interesse da concessionária nacional ou internacional. Acabar com esse corporativismo até que seria uma boa, não acha leitor?
Ainda os mendigos
Continua causando muita polêmica a precificação dos mendigos em BC, ainda mais num governo envolvido em muitos “abraços” e que se auto intitula um governo para pessoas. Mais intrigante é o silêncio do prefeito Fabrício Oliveira. Sou que com esse rolo do convênio já estariam tentando uma alternativa, também via terceirização dos mendigos. Sei lá, mas acho que não passa do Gabinete do prefeito. Só acho.
Mazoca
Li no Visse? Que o Mazoca tá p… da vida com os bastidores da prefeitura. Não conversei com o Mazoca, mas imagino o ninho de cobra que é quando o governo está largado onde todo mundo acha que manda.
Fabricismo e CH
Nem tudo são flores entre os colaboradores e seguidores de Fabrício e a tchurma do CH e PL. Uma série de situações internas que envolvem as duas alas do PL (antagônicas em sua essência) como uma lista das cabeças que iriam rolar com CH no comando, mais a chegada do PMDB chutando as portas empregando históricos adversários do prefeito (só falta empregar o Rafael Amâncio… hehe), a indefinição do sucessor (dizem os vereadores com quem conversei que CH teria um acordo de não vir) e ainda, para completar, a vinda de Renan Bolsonaro numa estratégia de ocupação de espaço pela família que desagrada internamente o PL local… tudo isso conspira e coloca em risco a hegemonia de poder.
Em Itajaí
Um pássaro que não é periquito, nem tucano, me contou que em Itajaí poderá haver novidades entre os candidatos a prefeito na sucessão de Morastoni. Cansados de políticos profissionais que “devem uma pedra” pra lideranças de os matizes, surge o nome de Fábio da Lotisa, ex-funcionário público da Semasa que criou a maior construtora da cidade e, diz o pássaro, tem vontade de colaborar com a cidade. Teria que convencer a família. Partido, sei lá? Não “devendo pedra” pra esse ou aquele já é um grande avanço.