A tchurma da situação está em plena temporada de especulações sobre a sucessão do prefeito Fabrício Oliveira. E a cada dia que passa mais se assevera um ambiente de tensionamento com fortes contornos de rompimento no seio do PL.
Hoje ouvi no podcast do Elias Silveira que o presidente da Câmara, David Fernandes, se declara candidato a sucessão com o apoio do prefeito atual, mesmo que Fabrício tenha dito a reportagem da Menina FM que o candidato (o nome) passará por uma pesquisa qualitativa. Nos bastidores, os mais chegados a FO costumam perguntar qual o nome seria o ideal para a sucessão com um detalhe final da pergunta, “mas sem o CH”.
A situação do inchado PL de BC estará insuportável quando CH confirmar que será candidato a sucessão de Fabrício Oliveira. A partir daí surgirá uma encruzilhada para Fabrício (presidente do PL, mas sem poder para mandar): bate chapa com seu vice ou coloca as barbas de molho, apoia CH na promessa de uma recompensa favorável a sua carreira política. O que seria um risco, ou seja, confiar nos outros no universo de interesses pessoais da política. Teria que haver um “juro por Deus” de Jorginho, algo improvável sem os dedos cruzados.
Para ferver ainda mais a frigideira da sucessão, há o personagem Peninha que, nos bastidores, estaria atuando no sentido de colocar Nilson Probst na condição de candidato a vice. Como? Ventilando a possibilidade de ser candidato a prefeito de BC pelo MDB com o apoio de Jair Bolsonaro. Claro que seria um blefe para garantir uma vaguinha a Probst.
Percebam que a articulação toda passa pela figura de Bolsonaro. Todos são Bolsonaro desde chiquitos. Esse fator permanecerá mesmo que até lá a imagem do ex-presidente esteja bastante combalida, afinal todos sabem que a questão nunca foi a corrupção, apesar de toda retórica.