Há mais de um ano fui informado em caráter de off que BC receberia um hotel estilo Costão do Santinho. Estava no início do processo, sem muitas informações, que fui sendo atualizado conforme evoluía sob a condição de off. E cumpri com minha palavra mesmo sabendo do “furo” que representaria a publicação antecipada. Só uma questão de ética e respeito a minha fonte.
Depois de “anunciado” na mídia na semana passada, ontem à noite recebi de Paulo Caseca uma foto do lançamento oficial do hotel realizado em Florianópolis. O hotel será construído na Praia do Estaleirinho dentro do parque aquático que a Tedesco está construindo naquela praia. Será estilera Disney com o hotel dentro do complexo.
As obras do parque aquático (foto do Google Earth de abertura da matéria) que vai transformar a Praia do Estaleirinho estão a pleno vapor. Para esta temporada muito provável que não esteja pronto (meu observatório é o Morro do Boi sempre que vou em direção sul da BR-101), mas, pelo ritmo das obras, a temporada 24/25 contará com uma nova e importante atração turística.
E o tal de Central Parque?
Que loucura esse projeto de um chamado central parque que surgiu do nada, hein? Pela projeção de computador o tal parque supera a ousadia. É, na verdade, uma viagem praticamente inviável que só provocou insegurança a quem tem propriedade na área onde está projetado. O mais incrível são as passarelas gramadas (são verdes pela projeção) sobre a BR-101. Combinaram com a Arteris?
Enfim, soa incoerente vivermos numa cidade cujas duas principais praças centrais nem árvores têm, um bosque (beeemmm menor do que o parque projetado) no pontal norte que poderia ser transformado numa área de uso comum ou grandes terrenos baldios a serviço da especulação imobiliária no centro da cidade e agora se deparar com essa novidade megalo.
Em entrevista ao Bote a Boca no Trombone na manhã de hoje (terça-feira), Fabrício não convenceu na sua argumentação um tanto sem fundamento lógico. Recebeu muitas críticas dos ouvintes que acompanhavam a entrevista online. Melhor de tudo era mesmo deixar quieto o estudo de um parque tão polêmico.