Esta semana uma placa de aluga-se estampou a fachada de uma franquia que estaria localizada na Terceira Avenida ao lado do Imperatriz Supermercado. O incrível que o franqueado da casa cowboy deve ter gasto uma bala e sequer chegou a abrir.
Abrir e fechar é algo comum em BC. Os caras vislumbram Balneário Camboriú como um pote de ouro achando que se plantando tudo dá. Ledo engano. No mundo dos negócios é preciso se cercar de informações sobre o segmento e, também, valer-se de uma pesquisa de mercado que possa te orientar.
Então ver cafés que abrem e fecham como num piscar de olhos é fato comum, assim como pontos comerciais específicos onde vira e mexe está em reformas para “uma nova atração”, que acaba não dando certo também.
Lembram daquela boite em alto mar que funcionaria numa plataforma? Seria a versão nossa da Ilha das Rosas, uma plataforma construída por um engenheiro em águas italianas na segunda metade dos anos 60 que atraiu jovens amantes da música (assista o filme no Netflix, leia matéria no http://www.publixer.com.br/2021/01/21/a-incrivel-historia-da-ilha-das-rosas/ ). A plataforma pronta estava ancorada próximo a saída do Rio Camboriú e um vendaval tratou de destruí-la. Deu em nada. Os donos engoliram o prejuízo.
Também teve o restaurante nas alturas, lembra? Ficava na Interpraias há umas duas temporadas. Era alçado por um guindaste. Não tinha jeito de dar certo essa fórmula gastronômica.
E o museu do selfie, que foi aquilo? Quando foi lançado numa salinha térrea do Edifício Nova York ali na Brasil esquina com a Alvin Bauer pensei, que porra é essa. É o cúmulo do narcisismo, não é não? Pagar para tirar selfies, tsk tsk tsk…
Outros mais empreendimentos com investimentos altos passaram desapercebidos pela cidade. Assim como chegaram, se foram. Lembra de algum?