O britânico Andy Murray surgiu para o tênis mundial como um grande talento. Um jogador completo que poderia se tornar o número 1 do mundo rapidamente o que não aconteceu por causa de seu temperamento durante os jogos. O maior adversário de Murray parecia ser sua falta de concentração. Os anos foram se passando. Murray mudando de técnico de temporada em temporada até que aos 29 anos chegou sua vez, finalmente.
Murray continua falastrão em quadra, mas despertou para o que mais desejava: ser o melhor do mundo. Foi uma temporada especial para o britânico acumulando títulos um atrás do outro, especialmente na segunda metade do ano. Enquanto isso via seu rival Djokovic cainda nas tabelas não conseguindo avançar nos torneios e defender seus pontos conquistados na temporada passada.
Em Paris Murray nem precisou entrar em quadra na semifinal com a desistência do canadense Raonic. Jogou, e venceu, a final contra o norte-americano Isner em três sets. Agora Murray parte para o finnals em Londres como o número um do mundo. O segundo mais velho a alcançar o topo atrás apenas de John Newcomber que tinha 30 anos quando foi o número 1. Murray como o melhor do mundo faz justiça ao talento do tenista.
Foto: Site oficial ATP/ Arquivo