Retirada das esculturas do parque tem motivação paroquiana.
Indignado com a retirada das esculturas do Parque Ecológico, enviei mensagem ao prefeito Fabrício de Oliveira observando ser desnecessário tamanho desgaste. Ele ligou dizendo que está tudo certo, o chamamento público uma exigência e que as esculturas não foram “expulsas”, mas sim iniciativa do presidente do Instituto, o escultor Jorge Schröder. Já imaginou um chamamento público para o Parque Vigeland, em Oslo, que reúne 212 esculturas? Ou sem ir muito longe, o Parque de Brusque, já imaginou fazer chamamento público?
O ex-secretário Ike Gevaerd negou que faria chamamento público conforme alegou o prefeito no telefonema que recebi. Fabrício destacou que sempre há os dois lados da moeda, dando razão a sua secretária e ao conselho do parque que teria decidido pelo chamamento sem noção. Ike também disse que quando saiu nenhuma exigência do MP neste sentido foi registrada.
Transformar uma galeria de arte em fator de polêmica só responde a interesses internos e obscuros, digno de picuinha paroquiana. Lamentável que o prefeito caia nessa e renuncie a um avanço cultural que representou aquela exposição.