Ao contrário da edição passada do US Open, desta vez a Arthur Ashe recebeu os dois melhores tenistas do mundo na final realizada ontem (domingo, 13) no Complexo de Flushing Meadows, em Queens, Nova York. Novak Djokovic venceu como Roger Federer poderia ter vencido. Foi um jogaço de alto nível o tempo todo com os dois tenistas dominando determinados momentos do jogo. É incrível a superação de Djoko e Federer. Nada os abalou, nem mesmo – para a Djoko – a torcida escancarada para o suisso que parece vinho. Ele incomodou o sérvio número 1 do mundo com suas devoluções de segundo saque posicionando-se praticamente em cima da linha do saque. Mas Djoko é gelado, completo. Não subiu na rede (uma ironia para seu técnico Boris Becker) e também não arriscou drop shots. Respeitou Federer fazendo-o correr muito com seu jogo perfeito de fundo de quadra. Foi um 3×1 (6×4/5×7/6×4/6×4) com gostinho de quero mais.
Na final italiana feminina, o nível foi bem sofrível. Difícil acreditar que Roberta Vinci chegou a final só jogando backhand com slice. Sua compatriota Flávia Pennetta venceu e anunciou sua despedida das quadras. O US Open foi um fenômeno de público. Durante as duas semana de jogos mais de 700 mil pessoas estiveram em Flushing Meadows.
Agora as atenções estão voltadas para a Copa Davis. O Brasil enfrenta a equipe da Croácia no Costão do Santinho, em Floripa, de 18 a 20 de setembro.
Foto; Site Oficial do US Open
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Uma final sensacional, vitória de um atleta que tem uma força mental impressionante.