Foi anunciada a morte de Fidel Castro, 90 anos, um dos mais carismáticos líderes da história. Fidel foi um dos líderes da Revolução Cubana que livrou o povo cubano das mazelas capitalistas norte-americana em 1959. Governada pelo ditador Fulgêncio Batista, Cuba era uma extensão dos EUA onde era praticado que de pior o sistema capitalista pode produzir.
A revolução popular implantou o comunismo na ilha e acabou isolado por conta do fim da União Soviética e o bloqueio econômico imposto pelos EUA. Nem por isso a revolução sucumbiu. Sob o comando de Fidel a pequena ilha registrou inegáveis avanços sociais únicos no mundo. Menor taxa de mortalidade infantil; fim do analfabetismo; formação um povo letrado; investimentos na área da saúde que tornaram-se referência e no esporte transformando a ilha numa das potências olímpicas.
O contraponto para estes avanços foi retirar a palavra liberdade do dicionário cubano. Fidel governou com mãos de ferro não permitindo a manifestação de opiniões contrárias ao projeto revolucionário. Quem se opôs acabou preso. E milhares de cubanos acabaram fugindo para os EUA transformando Miami em uma nova Cuba.
Sempre fardado em suas aparições públicas que lhe rendeu o apelido de El Comandante, depois de velho Fidel optou pelos agasalhos da Adidas, um símbolo capitalista. Amado e odiado Fidel cumpriu seu papel histórico. Por mais que tentaram assassiná-lo durante todo este período, sua morte foi natural. Como ele mesmo disse certa feita quando perguntado se usava colete à prova de balas: “Meu colete é moral”.
Foto: Foto: Leslie Jones Collection/ Boston Public Library/Fotos Públicas