Abismo de classes vence o Oscar.
Primeiro dizer que o surpreendente Parasita, produção sul coreana vencedora do Oscar, está em cartaz no ArthouseBC há mais de um mês e esse diferencial cultural da cidade a comunicação do governo Fabrício e ele tampouco destaca. Segundo que saí da sala de cinema com minhas expectativas não superadas, a não ser pelo cheiro de pobre evidenciado em várias oportunidades até mesmo no ato fatal que não vou contar, é claro.
A Patrícia chamou minha atenção para alguns detalhes do filme que sutilmente evidenciou o abismo de classes. Depois na transmissão do Oscar mais observações. Na net, alguém sugeriu que eu assistisse de novo. O fato é que não curti o argumento. Não assistiria novamente.
Mas Parasita é um marco para o cinema mundial. Pela primeira vez um filme outsider venceu a estatueta. Pela reação do diretor Bong Joon-ho percebe-se o feito de um filme de língua estrangeira vencer o Oscar disputando com filmaços como 1917 (o desbancado favorito), Coringa, Irlandês e Era Uma Vez em Hollywood.
Acho que o tema retratado pelo roteiro de Bong Joon-ho é que pesou na escolha.