Meu nome é Dolemite.
Quem não está de saco cheio de ver TV e olhar as redes sociais destilando coisa ruim? Pois é. Uma das alternativas de enfrentar o isolamento é o cinema. Humildemente irei sugerir neste espaço um filme para passar o seu tempo. Sejam novo, clássico, documentário e até série. Eu sei que gosto não se discute, mas não custa tentar. Começo com Meu Nome é Dolemite.
Um filme pouco badalado, mas reconhecido pela crítico como uma ótima produção que retrata a trajetória de Rudy Ray Moore, um comediante negro meia boca que se reinventa e se dá bem. Eddie Murphy é Rudy que troca o conteúdo de suas piadas ouvindo “as vozes” das ruas. A partir daí começa a conquistar o público negro. Não fica no stand up rotineiro. Ele quer mais e passa a perseguir a ideia de se transformar em um cineasta.
Ele praticamente lidera o movimento chamado Blaxploitation que é, basicamente, uma indústria de entretenimento de negros para negros, que envolve a música também com nomes como Isaac Hayes, James Brown, Marvin Gaye, Bary White e outros talentos. O filme é no ritmo de comédia. Tem também Wesley Snipes em ótima forma no papel do também comediante D’Urville Martin. A trilha sonora nem é bom “spoilar”. Só assistindo.