O secretário “sem pasta” Rubens Spernau conversou com a reportagem da Publixer e afirmou que o rebaixamento do leito da Avenida do Estado foi uma escolha técnica concebida antes do início das obras do elevado. “Foram escolhas técnicas pautadas em dois aspectos: o impacto visual e a economia aliada ao nível máximo de aprofundamento sem necessidade de recalque mecânico. Fizemos isso com consciência”, comentou.
Spernau esclareceu que a escavação é de dois metros, limite máximo para evitar o uso de bomba para a retirada da água da chuva. Essa escavação se dá especialmente pelo aspecto visual, segundo o secretário: “Desde o início o projeto prevê a escavação de dois metros para que aquele elevado não impactasse tanto o cenário urbano, além de diminuir os custos, mas principalmente pelo aspecto paisagístico. Imagina mais dois metros de altura naquele talude todo e o impacto visual que isso causa. Esse limite máximo de escavação permite a retirada de água da chuva sem utilizar bomba para não virar aqueles piscinões que nem tem em São Paulo. Com essa profundidade a gente consegue tirar por gravidade utilizando tubulação com desnível para retirar a água de chuva dali”.
A escavação não foi realizada antes por uma questão de economia “senão teríamos um escoramento de dois metros a mais, o que encarece, porque precisa de muito mais escoras para suportar todo aquele peso para a concretagem do elevado”. Com relação as desapropriações, elas também estavam previstas desde a concepção do projeto porque está planejado uma área direcionada a população.
Foto: Ivan Rupp